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Mostrando postagens de agosto, 2012

CPMI: Depoimento de Paulo Preto “blinda” PSDB e nada esclarece

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O líder da bancada do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (PT-SP) , avaliou que o depoimento do engenheiro Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor da estatal paulista Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A) nada acrescentou às investigações. Segundo o líder petista, Paulo Preto faz parte da “engrenagem” do PSDB e do candidato tucano à prefeitura de São Paulo, José Serra. Ele prestou depoimento à CPMI do Cachoeira nesta quarta-feira (29). “O que ele mostrou, na verdade, é que é um  quadro do PSDB e por isso  não abriu nada. A briga que ele teve com parte da cúpula do partido foi momentânea. O depoimento nada acrescentou. Ele mais blindou do que esclareceu os fatos”, observou Jilmar Tatto. O líder acrescentou que Paulo Preto, considerado homem forte do candidato tucano José Serra, sempre foi protegido por algumas instituições públicas do estado paulista. “É voz corrente que houve blindagem total, tanto por parte da Assembleia Legislativa, que impediu a constituição d

Veja e Policarpo Júnior voltam a ser citados como pivôs de crise

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                          A revista Veja e o jornalista Policarpo Júnior voltaram a ser citados na CPMI que investiga o crime organizado liderado pelo contraventor Carlos Cachoeira. Em depoimento nesta terça-feira (28) o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), Luiz Antônio Pagot, acusou a revista Veja de ter provocado a demissão dele.   “Nada teria acontecido se não fosse reportagem da Veja ”, disse Antônio Pagot. O ex-diretor do Dnit foi demitido em julho do ano passado após divulgação de matéria da revista Veja que acusava integrantes do Partido da República (PR) de comandar, por meio do Ministério dos Transportes, esquema de superfaturamento de obras por parte de empreiteiras.    Interceptações telefônicas da Polícia Federal, além de revelar relação estreita entre o diretor da sucursal da revista em Brasília, Policarpo Júnior, com a rede liderada por Cachoeira, apontam que o bicheir

CPMI pode esclarecer suspeitas de irregularidades que envolvem tucanos

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a relação de agentes públicos e privados com o crime organizado comandado por Carlos Augusto Ramos, o Carlos Cachoeira, ouve nesta semana depoimentos considerados por seus integrantes como “polêmicos” e “esclarecedores”. Entre os convocados estão o ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antônio Pagot, o ex-diretor da estatal paulista Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A ), Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, e o ex-presidente da empreiteira  Delta, Fernando Cavendish. Em recente entrevista concedida à revista IstoÉ, Pagot denunciou o desvio de recursos públicos para abastecer Caixa 2 da campanha do tucano José Serra  à Presidência da República, em 2010.  À revista Época, disse que em sua gestão à frente do Dnit contrariou interesses da Construtora  Delta e de Carlos Cachoeira. O ex-diretor do Dnit foi demitido

Paulo Moreira Leite: Moralidade de um lado só

Fonte: Revista Época Meu ponto de vista é que o mensalão não foi apenas caixa 2 para campanhas eleitorais nem apenas um esquema de desvio de recursos públicos. Foi uma combinação de ambos, como sempre acontece em sistemas eleitorais que permitem  ao poder econômico privatizar o poder político com contribuições eleitorais privadas. Um julgamento justo será aquele capaz de distinguir uma coisa da outra, uma acusação da outra, um réu do outro. Quem combate o financiamento público de campanha não quer garantir a liberdade de expressão financeira dos eleitores, como, acredite, alguns pensadores do Estado mínimo argumentam por aí e nem  sempre ficam ruborizados. Quer, sim, garantir a colonização do Estado pelo poder econômico, impedindo que um governo seja produto da equação 1 homem = 1 voto. É aqui o centro da questão. Tesoureiros políticos arrecadam para seus candidatos, empresários fazem contribuições clandestinas e executivos que tem posições de mando em emp

Semana da Pessoa com Deficiência é lembrada por Márcio Macêdo

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    É importante que a igualdade se reconheça nas diferenças, mas que uma diferença não produza desigualdade. Foi com essa citação que o deputado Márcio Macêdo (PT-SE) iniciou o seu pronunciamento na tribuna da Câmara nesta quarta-feira (22) para destacar a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Segundo Macêdo, a Semana Nacional que começou no último dia 21 é uma iniciativa da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), e traz como tema, Em busca de igualdade. O petista lembrou que dados do Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) apontam a existência de cerca de 45 milhões de brasileiros com alguma deficiência e, destes, 2,6 milhões , segundo Márcio Macêdo, disseram ter deficiência mental ou intelectual. Macêdo destacou, entre as inciativas do governo federal que visam o atendimento desse público, o programa Viver sem Limite que garante o acesso à educação, inclusão social, atenção à saúde e acessibilid

CPMI: Odair defende identificação e sequestro de bens financeiros da organização criminosa

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Os procuradores Léa Batista e Daniel Rezende alertaram os membros da CPMI do Cachoeira que a organização liderada pelo contraventor continua articulada. Eles falaram à comissão nesta terça-feira (21). Segundo eles, tal fato pode ser comprovado a partir das ameaças, chantagens e intimidações sofridas pelos condutores do caso. Léa Batista disse que o desafio do Ministério Publico Federal e da CPMI é identificar e centrar na evolução patrimonial da organização criminosa como forma de sufocá-la.  A integrante do MP afirmou que organização usa diversas contas “laranja” para movimentar recursos recebidos ilegalmente. Segundo ela, a organização ganha “corpo” internacional por meio de empresas Off-Shore. Nessa mesma direção o procurador Daniel Resende afirmou que a organização comprou site no exterior (Brasil Bingos) para venda de caça-níqueis em outros países.  "Foram cri

Eleições 2012: O vale tudo da grande mídia (Marcos Coimbra)

                                                                            Eleições 2012 Vale tudo Por Marcos Coimbra   http://www.cartacapital.com.br/ Concluída a fase inicial do julgamento do “mensalão”, os nervos das oposições andam à flor da pele. Com os votos dos ministros do Supremo, o resultado da luta que empreendem há anos será em breve conhecido. Estão, naturalmente, ansiosas. Terá valido a pena colocar tantas fichas nessa aposta? Será que desperdiçaram a munição? Conseguirão atingir os adversários com a intensidade desejada? Pensando bem, não são as oposições inteiras que vivem, por esse motivo, dias tensos. Parte delas está preocupada com outras coisas. A absurda coincidência do julgamento com as eleições municipais, que decorreu da pressão por uma “decisão rápida” (de um processo iniciado há sete anos e que p

CPMI do Cachoeira: Quem protege o antijornalismo

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Os protetores do antijornalismo Por Leandro Fortes   Na terça-feira 14, de posse de uma análise preparada por técnicos da CPI do Cachoeira a partir de interceptações telefônicas e documentos da Polícia Federal, o deputado Dr. Rosinha (PT-PR) estava pronto para um embate e tanto: requerer a convocação do jornalista Policarpo Jr., diretor da revista Veja em Brasília. Seria a segunda tentativa da CPI de ouvir Policarpo, mas o PT decidiu retirar o assunto de pauta, por enquanto, até conseguir convencer o PMDB a participar da empreitada. Antes, o senador Fernando Collor (PTB-AL) havia tentado sem sucesso convocar o jornalista. Falácia. Alves e Teixeira dizem defender a “liberdade de imprensa”. Mas quem disse que ela está ameaçada? Fotos: Eduardo Maia/DN/D. A Press e Andre Dusek/AE O documento de mais de cem páginas elaborado por técnicos da CPI, publicado em seus principais detalhes na edição passada de CartaCapital , prova de diversas maneiras a ligação de Policarpo Jr. com

CPMI deve sugerir correção em legislação para coibir empresas laranja, diz Paulo Teixeira

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O vice-presidente da CPMI do Caso Cachoeira, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), disse que o depoimento da empresária Roseli Pantoja nesta quarta-feira (15) à comissão pode contribuir para corrigir falha na legislação brasileira de forma que impeça a constituição de empresas “laranja”. A comerciante é apontada nas investigações da Policia Federal como sócia da empresa Alberto & Pantoja Construções e outras cinco empresas consideradas laranja a serviço do esquema de Carlos Cachoeira. A depoente negou ser uma das proprietárias da empresa Alberto & Pantoja. Refutou a hipótese de envolvimento com a quadrilha de Carlos Cachoeira e afirmou que o seu nome foi usado indevidamente. Roseli Pantoja confirmou à comissão, entretanto, que em 2011 assinou uma procuração ao ex-marido, o contador Gilmar Carvalho Moraes para abrir uma loja de kits de rock na Feira dos Importados. Segundo o relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), a Alberto & Pantoja foi aberta em 2010. A

CPMI: Petistas questionam decisão de não votar convocação de diretor da Veja

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           Será que a CPMI vai fechar os olhos para os crimes praticados pelo diretor da sucursal da revista Veja, Policarpo Júnior, ou vai atuar de forma isonômica nesse processo? Esse questionamento foi feito pelo líder da bancada do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), e pelos petistas Emiliano José (BA) e Dr. Rosinha (PR), integrantes da CPMI do Caso Cachoeira, que não pautou, na reunião desta terça-feira (14), a convocação do jornalista para esclarecer o envolvimento dele com o contraventor apontado nas investigações da Polícia Federal . “Há uma espécie de acordo para não botar em pauta a convocação do Policarpo Júnior, apesar de todos os indícios apontados em mais de 73 gravações da Polícia Federal  mostrarem a relação direta  dele com o crime organizado do Carlos Cachoeira em diálogos não republicanos”, lamentou Jilmar Tatto. De acordo com o líder petista, a tese da liberdade de imprensa, sustentada pelos defensores da não convo

Jurista diz que mensalão foi conluio da imprensa contra Lula

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Fonte: Brasil 247 Mensalão foi conluio da imprensa contra Lula Foto: Eduardo Enomoto/Divulgação Tese é do jurista Celso Bandeira de Mello; leia sua entrevista à revista Consultor Jurídico 13 de Agosto de 2012 às 05:21 Estrela do direito administrativo, o jurista Celso Bandeira de Mello falou sobre o processo do mensalão. Leia trechos de sua entrevista ao repórter Elton Bezerra, da revista Consultor Jurídico , na qual ele também falou sobre meios de comunicação e os governos Lula e FHC: ConJur — Como que o senhor vê o processo do mensalão? Celso Antônio Bandeira de Melo −  Para ser bem sincero, eu nem sei se o mensalão existe. Porque houve evidentemente um conluio da imprensa para tentar derrubar o presidente Lula na época. Portanto, é possível que o mensalão seja em parte uma criação da imprensa. Eu não estou dizendo que é, mas não poss

Reportagens desvendam "parceria" entre Cachoeira e diretor da Veja

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Reportagem TV Record ÍNTEGRA DA REPORTAGEM DA CARTA CAPITAL O triste fim de Policarpo MÍDIA s. PODER A relação do diretor da sucursal de Veja com a quadrilha do bicheiro Carlos Cachoeira era bem mais profunda do que se pensava, revelam gravações da PF Na próxima terça-feira 14,o deputado Dr. Rosinha,do PT do Paraná, irá ao plenário da CPI do Cachoeira para fazer o que ninguém teve coragem a até agora: enfrentar a mídia. Com base em um documento preparado a partir de todo o material enviado à comissão pela Polícia Federal, o parlamentar vai apresentar um requerimento de convocação do jornalista Policarpo Jr., diretor da revista  Veja  em Brasília. Não será um pedido qualquer. O parlamentar tem em mãos um quadro completo das ligações escusas do jornalista e da semanal da Editora Abril com a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Um relicário de quase uma centena de interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal nas operações Vegas, de 2009, e Monte Car

E AGORA, GURGEL?

Brecha pode gerar nulidade do Mensalão Wálter Fanganiello Maierovitch Com a costumeira competência,— gostem ou não dele—, o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, que defende o réu José Roberto Salgado, avisou, durante a sustentação oral que havia uma brecha, uma fenda, nos autos do processo apelidado de Mensalão. No caso de algum ministro supremo não enfrentar a questão e surgir uma condenação por desconsiderar a nulidade, Thomaz Bastos, poderá utilizar o chamado remédio heróico. Ou seja, deverá impetrar habeas corpus em face de causa de nulidade absoluta e insanável. A propósito, a lei processual, em caso de coação ilegal, que caberá habeas-corpus “quando o processo for manifestamente nulo”. Como no momento não interessa alarde, Thomaz Bastos frisou ter o atual procurador-geral da República, Roberto Gurgel, mudado a acusação. Isto com relação ao libelo de compra de votos e lavagem de dinheiro. Para Thomaz Bastos, a acusação original, –da lavra do antigo procurador-

Leandro Fortes: O triste fim de Policarpo Jr.

Na CartaCapital dessa semana há uma história dentro de uma história. A história da capa é o desfecho de uma tragédia jornalística anunciada desde que a Editora Abril decidiu, após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, que a revista Veja seria transformada num panfleto ideológico da extrema-direita brasileira. Abandonado o jornalismo, sobreveio a dedicação quase que exclusiva ao banditismo e ao exercício semanal de desonestidade intelectual. O resultado é o que se lê, agora, em CartaCapital: Veja era um dos pilares do esquema criminoso de Carlinhos Cachoeira. O outro era o ex-senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás. Sem a semanal da Abril, não haveria Cachoeira. Sem Cachoeira, não haveria essa formidável máquina de assassinar reputações recheada de publicidade, inclusive oficial. A outra história é a de um jornalista, Policarpo Jr., que abandonou uma carreira de bom repórter para se subordinar ao que talvez tenha imaginado ser uma carreira brilhante na emp