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Mostrando postagens de dezembro, 2014

Novo ministério: Quem pilota esse timão é Dilma

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“OU ELES OU EU”. Assim resume a ópera “O ministério da Dilma”.  A retórica usada por alguns petistas e/ou eleitores da Dilma sobre nomeações de alguns ministros, entre eles, a Kátia Abreu e o Eliseu Padilha mostra um dilema que vivemos desde que o PT e aliados assumiram o poder em 2003. Até hoje a maioria não sabe separar partido e governo. Pergunto aos revoltados online do PT: Se o PT fosse o “dono” do governo ele nomearia esses dois ministros citados?  É possível um país ser governado por um único partido? Como militante e filiada posso recorrer a recursos ideológicos para justificarem o meu descontentamento, a minha revolta com as referidas indicações. Mas como ser politico e conhecendo o PT há 30 anos, posso firmar que se dependesse do partido, muitos ministros indicados seriam cortados da lista da Dilma. Não depende. O Partido dos Trabalhadores é apenas mais um. O novo ministério de Dilma comprova essa assertiva. Não se governa sozinho. Por isso são feitas a

Rui Falcão: “O financiamento privado de campanha cria compromisso entre quem financia e quem é financiado”

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O ano eleitoral de 2014 retomou o debate da Reforma Política que voltou à pauta do Congresso Nacional e da sociedade com mais vigor. Protagonista desse debate, o PT,  ao longo de sua história, vem insistindo na necessidade de uma reforma do sistema político eleitoral, cuja dimensão vá além daquelas que focam nas questões básicas da democracia representativa. “O debate da Reforma Política ajuda a recuperar o valor da política”, afirmou o presidente Nacional do PT, Rui Falcão em entrevista ao PT na Câmara. Ele frisa a importância da mudança no financiamento das campanhas eleitorais para combater a corrupção. Por Benildes Rodrigues Do ponto de vista do PT, qual a importância da Reforma Política? Existe uma descrença da sociedade com relação ao parlamento. Muita gente estimula a população a ter ojeriza da própria política. A Reforma Política é uma maneira de reconstituir o papel de Legislativo, de valorizar a política, de valorizar a representação, de responsabilizar mais os repre

Fenaj aponta omissão da imprensa com a Reforma Política e defende mecanismo para coibir corrupção

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A luta do PT em defesa da Reforma Política conta também com o apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), uma das principais representantes da classe jornalística do país. Para o presidente da Fenaj, Celso Schröder, a Reforma Política se constitui em um dos mecanismos fundamentais para a transparência nas relações entre agentes públicos e privados e para que se evite a “promiscuidade”, que compromete a ética nas relações entre estes entes.  Para o dirigente, os fatos que permeiam a política brasileira revelam que o Brasil está vivendo um momento ímpar da sua história. As ações de investigação da Polícia Federal na Operação Lava Jato, que prenderam executivos de estatais e de empreiteiras, é um dos exemplos que demonstram a necessidade de se reformar o modelo político brasileiro. “É fundamental uma legislação que exija e garanta que os atores  públicos e privados tenham compromisso e obrigação com transparência e que essa relação que tem se mostrado promíscua se ac

“É hora do PT levantar a cabeça”, recomenda Lula

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O ex-presidente Lula fez um discurso emocionado e carregado de simbologia na noite de quarta-feira (11), na abertura da última etapa do 5º Congresso do Partido dos Trabalhadores. Além de injetar ânimo na militância, Lula mandou recado à oposição que insiste em não aceitar a derrota eleitoral de 2014 e tenta associar o PT a denúncias de corrupção. “Não podemos ficar nessa disputa com eles. Dilma ganhou as eleições. Ela tem que governar esse país e cuidar do nosso povo. Ela não pode ficar atrás de passeata não. Deixa a mulher trabalhar”, recomendou Lula. “Eu perdi a eleição em 89 e todos sabem como perdi. Não fiquei na rua protestando. Fui me preparar para outra. Nem isso eles aprenderam. Acham que a campanha não acabou”, criticou Lula. Ovacionado pela plateia composta de parlamentares, ministros e militantes que lotaram o auditório da LBV, em Brasília, o ex-presidente  alertou o PT e o governo para não entrarem no clima de disputa pós-eleitoral da oposição. Segundo Lula, setor

Trensalão tucano: Polícia Federal indicia 33 envolvidos em corrupção no metrô de SP

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A Polícia Federal (PF) conclui as investigações sobre o esquema de corrupção no governo do PSDB, conhecido como trensalão tucano, denunciado pelas empresas suíças Siemens e Alstom. A PF indiciou 33 envolvidos em corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de cartel e crime licitatório. Entre eles, João Roberto Zaniboni, ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), no período de 1999 e 2003. Segundo o inquérito da PF, de 1999 a 2002 passaram pela conta de João Roberto Zaniboni, na Suíça, 836 mil dólares. O consultor Arthur Teixeira, apontado como lobista e pagador de propinas, também foi indiciado. Foram bloqueados cerca de R$ 60 milhões dos envolvidos. As denúncias de corrupção na CPTM e no Metrô paulista estouraram em 2013, a partir do acordo de leniência proposto pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e aceito pela empresa Siemens, acusada de formação de Cartel. A empresa suíça revelou pagamentos de propina a

Rui Falcão: “Reeleição da Dilma foi fruto de um grande movimento político social”

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O presidente do PT, Rui Falcão disse nesta terça-feira (2), que uma das metas do partido, reforçada na reunião do Diretório Nacional que aconteceu em Fortaleza, no último final de semana, é o de trabalhar para que a presidenta Dilma tenha um segundo mandato melhor que o primeiro. Ele disse que, assim como o ex-presidente Lula, a presidenta também irá imprimir uma gestão marcante no segundo mandato. Ele lembrou que Dilma é a presidenta de todos os brasileiros e é do PT. Para ele, isso é motivo de orgulho e responsabilidade uma vez que, pela quarta vez consecutiva, o Brasil elegeu um presidente da República filiado ao PT. Em entrevista ao PT na Câmara, Rui Falcão disse ainda que o Partido dos Trabalhadores  exerce protagonismo junto ao governo, mas lembrou que o governo é de coalisão e, nesse processo, nem sempre a correlação de forças é favorável. No entanto, acredita na possibilidade de uma grande aliança na Câmara e no Senado. Para Rui Falcão, o novo governo precisa também se abri