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Mostrando postagens de abril, 2016

O circo dos horrores continua - só mudou o picadeiro: Senado vai cassar a democracia

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Este coração é pior que manteiga derretida foi colocado de lado - nestes três dias - para deixar a racionalidade entrar em cena. Os acontecimentos (alguns testemunhados), principalmente no período que culminou com a aprovação da admissibilidade do golpe - travestido de impeachment, não me permitem ter nenhuma ilusão. Corrobora aos acontecimentos, a postura do Poder Judiciário, exclusivamente o passionalismo do STF em todo esse processo. O acovardamento demonstrado por essa corte que, no primeiro momento, por unanimidade, acolheu as denúncias de corrupção que pesam contra o presidente da Câmara, transformando-o em réu deixa a justiça órfã.  Ao se silenciar - por mais de 3 meses – sobre o pedido de afastamento de Eduardo Cunha, proposto pela Procuradoria Geral da República, o Supremo, além de deixar o povo brasileiro órfão de justiça, nos colocam a todos a mercê de um Legislativo - em conluio com o Executivo,comandado por Michel Temer - cegos pelo poder iminente. O

Imprensa europeia vê carnaval e "insurreição de hipócritas" na votação do impeachment

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A imprensa europeia destaca nesta segunda-feira (18) a derrota sofrida pela presidente Dilma Rousseff na votação do impeachment na Câmara dos Deputados, com especial atenção para o comportamento dos deputados federais no plenário. Numa análise assinada pelo correspondente Jens Glüsing e intitulada "A insurreição dos hipócritas", o site da revista Der Spiegel afirma que o Congresso brasileiro mostrou sua "verdadeira cara" e, com o uso de meios "constitucionalmente questionáveis", colocou o "avariado navio Brasil" numa "robusta rota de direita". "A maior parte dos deputados evocou Deus e a família na hora de dar o seu voto. Jair Bolsonaro até mesmo defendeu, com palavras ardentes, um dos piores torturadores da ditadura militar", escreve o jornalista, que lembra que tanto o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, como o vice-presidente Michel Temer são alvos de investigações por corrupção. Segundo a revista, os deputados que

"Delação seletiva” de diretor da Andrade Gutierrez revela depoimento suspeito para poupar Aécio e PSDB

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Muito questionada por seus repetitivos vazamentos seletivos, a Operação Lava-Jato inaugurou agora a chamada “delação seletiva”, a partir de acordo firmado com Otávio Azevedo, ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez. Depois de nove meses preso, o executivo – que comandou uma empresa com longa e pública relação com o tucanato – decidiu falar, mas direcionou sua artilharia ao PT, configurando como propina tão somente as doações feitas ao Partido dos Trabalhadores. Se a base de qualquer deleção premiada é “falar a verdade”, o conteúdo do que foi dito por Azevedo pode ser considerado, no mínimo, suspeito e parcial. Andrade Gutierrez (pessoa jurídica) e Aécio Neves (pessoa física) não têm apenas a mineirice em comum. Além de conterrâneos, são muito próximos. Não bastasse haver doado em 2014 mais dinheiro à campanha do ex-presidenciável tucano Aécio Neves do que para a de Dilma Rousseff, a empresa ganhou nas administrações do PSDB em Minas o controle da Cemig, companhia do setor

"Tentam dar um golpe para implementar medidas impopulares e nocivas ao povo”, alerta Zarattini

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Durante a reunião da comissão que analisa o pedido de impeachment na segunda-feira (4), o vice-líder da Bancada do PT, deputado Carlos Zarattini (PT-SP) alertou para o perigo que os trabalhadores e as instituições brasileiras correm em caso de o Congresso Nacional aprovar um pedido de impedimento da presidenta Dilma Rousseff sem base legal e que não se fundamenta na Constituição. Ele reiterou que qualquer processo que não seguir os preceitos constitucionais como balizador, é golpe. “Tentam dar um golpe para implementar medidas impopulares e nocivas ao povo. A mudança da Lei do Petróleo e a entrega das jazidas do pré-sal para as multinacionais são algumas das medidas que os golpistas querem aprovar no país”, denunciou Zarattini. Ainda, conforme denunciou o petista, a implementação de um novo governo que não passou pelo crivo da maioria da população brasileira, coloca em risco as conquistas dos trabalhadores verificadas nos últimos 13 anos. Segundo Zarattini, as mudanças na legisl

Sociedade civil se posiciona contra golpe e entidades defendem união de forças

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Vozes da sociedade civil se levantam contra a farsa do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, tramada pelos opositores contra o projeto político iniciado no governo do ex-presidente Lula. Os inconformados com a derrota eleitoral de 2014 têm sido duramente criticados por entidades dos movimentos sociais, sindicais, estudantis, populares e religiosos do País. Associam-se a elas, reitores, intelectuais, artistas e organismos internacionais. As manifestações contra o golpe em curso no país tiveram início já em 2015 quando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolheu a abertura de processo de impedimento contra a presidenta e ganharam força agora, em 2016. “Pelo que temos como informação do Supremo Tribunal Federal, não há indício de algum ato que possa justificar qualquer denúncia quanto à presidente da República”, declarou o presidente Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, no ano passado, fazendo coro com os principais bisp