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Mostrando postagens de junho, 2016

Relatório que escancara o objetivo de privatizar a Petrobras e entregar o pré-sal às empresas estrangeiras deve ir a voto nesta terça

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A comissão especial constituída para emitir parecer sobre o projeto de lei (PL 4567/16), de autoria do senador e atual ministro interino de Relações Exteriores, José Serra (PSDB) marcou para esta terça-feira (21) a apresentação, discussão e votação da proposta entreguista tucana que elimina a exigência de que a Petrobras seja operadora única dos blocos contratados sob o regime de partilha. “Cumpre reconhecer que o marco legal do setor petróleo carece de alterações bem maiores que a ora discutida”, admite o relator José Carlos Aleluia (DEM-BA), que gostaria que o desmanche fosse maior do que preconiza a proposta. “Estou convencido de que a iniciativa privada pode dar importante contribuição para o desenvolvimento dos recursos de petróleo e gás natural de propriedade da União – isto é – de todos os brasileiros”, diz, categoricamente, o parecer emitido por Aleluia, que completa: “Não se pode desconhecer que a exigência de que todos os blocos contratados sob o regime de partilha de pro

Petista denuncia sanha galopante do PSDB para privatizar a Petrobras

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Em discurso na tribuna da Câmara, na quarta-feira (15), o deputado Luiz Couto (PT-PB) lembrou que a sanha privatista do PSDB em relação à Petrobras remonta o período em que Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) presidiu o País. No entanto, frisou o parlamentar, a intenção ganhou força a partir da discussão sobre a compra da refinaria de Pasadena – tema que ocupou os debates nas CPI’s da Petrobras que ocorreram recentemente no Congresso Nacional. “Eles usaram exclusivamente as notícias que ouviram falar sobre a compra da refinaria de Pasadena, na Califórnia, para convencer a opinião pública de que a Petrobras precisa ser privatizada”, denunciou Luiz Couto. “O que acalora suas veias é o vigor que cercou a compra da refinaria de Pasadena e a escancara através dos obstinados objetivos do projeto de lei de autoria do senador José Serra, que permite às petrolíferas estrangeiras explorar o pré-sal, sem fazer parceria com a Petrobras”, afirmou o petista, se referindo ao PL 4567/1

Entreguismo: Serra quer transformar a Petrobras em uma nova Vale do Rio Doce, denuncia Zarattini

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Do alto do seu posto interino no Itamaraty, o senador e ministro golpista de Relações Exteriores, José Serra foi alvo de protestos nesta terça-feira (14). Em ato realizado na frente do Itamaraty, ele teve que ouvir dos manifestantes que seu projeto entreguista vai levar a Petrobras à condição da Companhia Vale do Rio Doce (CRVD), privatizada em 1997. À época, o Brasil governado pelo PSDB vendeu a empresa a um insignificante montante de R$ 3, 3 bilhões. O projeto de lei (PL 4567/16) de autoria do ministro golpista retira da Petrobras o protagonismo na exploração da camada de pré-sal e está na pauta de votação da comissão especial que analisa o tema nesta quarta-feira. “Eles querem fazer com que tudo que nós conquistamos e construímos neste país sejam entregues, como aconteceu com a Vale do Rio Doce – maior empresa de mineração do mundo, a preço de banana para as multinacionais no governo de Fernando Henrique Cardoso”, denunciou o vice-líder da Bancada do PT na Câmara,   Carlos Zara

Cerveró faz cair a máscara do PSDB: Mais de meio bilhão em propina da Petrobras para o tucanato

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A revelação do ex-diretor do Departamento Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, nesta semana, fez cair a máscara de paladino da moralidade do PSDB. O tucanato sempre quis passar à população a imagem de um partido ético, que combate à corrupção. Essa fachada ruiu porque, Cerveró, em acordo de delação premiada na Operação Lava Jato afirmou que o volume maior de pagamento de propina pela Petrobras ocorreu no governo FHC (1995-2002). À época, a Petrobras era presidida por Francisco Gros – considerado por FHC como uma pessoa de “reputação ilibada e sem qualquer ligação político partidária”. No seu depoimento Cerveró revelou que houve pagamento de propina, cujo montante chegou à casa de R$ 564,1 milhões, que envolvem negócios firmados pela Petrobras e de uma de suas subsidiárias, a BR Distribuidora. O ex-diretor disse ainda que a compra da empresa petrolífera argentina Pérez Companc, pela Petrobras, em 2002, rendeu US$ 100 milhões em propina aos integrantes do PSDB. Segundo ele,

STF reconduz diretor da EBC e confirma mais uma lambança de Governo golpista de Temer

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Passou a ser prática recorrente a desmoralização do governo golpista e conspirador de Michel Temer. Desta vez, desautorização do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (2), liminarmente, reconduziu ao cargo de diretor-presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o jornalista Ricardo Melo que, de forma arbitrária, foi exonerado do cargo, nos primeiros dias do governo golpista. Com essa decisão, o ministro Dias Toffoli, que acatou o mandado de segurança impetrado pelo jornalista, recompôs a Lei 11.652/2008, que estabelece um mandato de quatro anos ao presidente da estatal. Toffoli decidiu "suspender o ato até decisão final do mandado de segurança, garantindo-se ao impetrante o exercício do mandato no cargo de Diretor-Presidente da EBC". Defensores da liberdade de imprensa e expressão, parlamentares da Bancada do PT na Câmara comemoram a decisão do STF. "Perde Temer, ganha a democracia na EBC”, disse o líder da Bancada, deputado Afonso Florence (PT-B

Zarattini condena omissão da mídia em desmandos na EBC sob comando de governo golpista

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Em discurso na tribuna da Câmara, nesta terça-feira (31), o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) criticou o silêncio da imprensa brasileira diante das arbitrariedades cometidas pelo governo interino e conspirador de Michel Temer contra os profissionais que atuavam na Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O petista se referiu à demissão irregular de Ricardo Melo, ex-presidente da estatal e de outros jornalistas que tiveram seus contratos rompidos, entre eles, Tereza Cruvinel, Paulo Moreira Leite e Sidney Rezende. O deputado lamentou a saída irregular desses profissionais que, segundo ele, sempre buscaram expressar a opinião com profissionalismo e isenção. “Quando é um governo golpista, que não tem nenhuma legitimidade, a imprensa brasileira se cala, a Rede Globo não fala nada, a Folha de S. Paulo fica quieta, a CBN não emite uma palavra” , criticou Carlos Zarattini, cobrando responsabilidade desses setores que em outras épocas bradaram por liberdade de imprensa e expressão. Zaratti