Bolsa Família: Modelo Brasileiro é referência internacional e considerado “revolução silenciosa”


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Maior programa de transferência de renda do Brasil, o Bolsa Família serviu de inspiração e referência para vários países do mundo. Ações semelhantes ao modelo brasileiro foram adotadas, por exemplo, pelos Estados Unidos.  Em Nova York, o programa que é conhecido como Opportunity NYC e atende mais de cinco mil famílias em bairros carentes como o Harlem e o Bronx.

Em 2007, ocasião em que o modelo foi implantado naquele país, o então prefeito nova-iorquino enviou equipe ao Brasil para conhecer a experiência exitosa brasileira. "Este é um inovador programa de transferência de renda com condicionalidades que visam auxiliar os novaiorquinos a romper o ciclo de pobreza” afirmou o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, à época.

Dados do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) revelam que mais de 90 países enviaram técnicos à Brasília para conhecer o Bolsa Família. Além dos EUA, Suíça, Honduras, El Salvador, Gana, Quênia e África do Sul se inspiraram no programa brasileiro. De acordo com o MDS, mais de 20 países estudam a possibilidade de implantar ações semelhantes à experiência brasileira.

O sucesso internacional do programa, que foi a “menina dos olhos” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desperta interesse também de nações consideradas desenvolvidas como é o caso da Alemanha, Noruega, Canadá, França, Itália, Reino Unido.

O reconhecimento internacional do Programa Bolsa Família foi estampado nas principais publicações do mundo, inclusive na revista britânica The Economist. Documento publicado pelo Banco Mundial, em 2007, definiu assim a iniciativa brasileira: “Revolução silenciosa muda a vida de milhões no Brasil e no mundo”, pautando as publicações.

Ainda hoje o Bolsa Família frequenta os noticiários internacionais. Ele é reconhecidamente o programa que ajudou o Brasil a reduzir o índice de pobreza e da miséria no país. Essa “revolução silenciosa” consta do relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) sobre os resultados da primeira meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), definidos pelas Nações Unidas no início dos anos 2000.

O relatório  do Pnud revela que o Brasil foi um dos países que mais contribuiu para o mundo alcançar a meta proposta pelo primeiro dos oito objetivos da ONU até 2015: “Acabar com a pobreza extrema e com a fome”, tornando-se referência internacional em relação ao assunto.

Enquanto o mundo conseguiu reduzir a pobreza extrema pela metade – de 47%, em 1990, para 22%, em 2012,  o Brasil, no mesmo período, erradicou a fome e fez com que a população extremamente pobre do país caísse de 25,5% em 1990 para 3,5% em 2012.

Benildes Rodrigues com Agências

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