A injustiça veste toga, a esperança veste Lula!




foto: Ricardo Stuckert

Alegria de poder estar ao lado do melhor presidente que este País já teve, apesar do momento adverso, foi o que presenciamos em uma semana em que estivemos no acampamento Lula livre. Alegria movida à solidariedade e esperança é o que se vê no semblante de centenas de pessoas que estão e passam pela Praça Olga Benário, assim batizada pelos ocupantes do espaço que fica a 100 metros da sede da Polícia Federal em Curitiba – lugar de cárcere do ex-presidente Lula. “Não se pode ficar triste. É preciso ficar forte para passar esse nosso sentimento para o presidente Lula”, disse um senhor de 60 anos que visitava o acampamento, mas não quis se identificar.

Não dá para pensar na palavra resistência sem associar aos bravos guerreiros que se encontram acampados nas imediações da PF. Chamados de baderneiros pela elite golpista, eles não passam de homens, mulheres, jovens e crianças que deixaram seus lares, cidades para ficar próximos ao presidente, e encontraram no acampamento Lula Livre a forma de demonstrar carinho, amor e gratidão, e dizer ao ex-presidente Lula: ‘Eu te amo!’ ‘Nunca vamos te abandonar!’ ‘Estaremos sempre juntos!’ ‘Você fez muito por nós, agora é a nossa vez de retribuir!’. É essa demonstração de afeto que se alia ao ‘Bom dia, presidente Lula’, grito de amizade e amor que ressona todas as manhãs e chega aos ouvidos do ex-presidente.

Manter a alegria na dor. É assim que essas centenas de pessoas de várias partes do Brasil enfrentam frio, calor, chuva para levar solidariedade e alegria ao estadista, ao governante que olhou o seu País de forma humanizada e foi condenado sem provas, colocado no cárcere inocentemente. Mesmo preso ele não está sozinho. Há mais de uma semana que os bravos guerreiros abriram uma trincheira na Praça Olga Benário. Ali, eles entoam canções e fazem batucada, tudo para alegrar o presidente. Os familiares de Lula, que o visitaram recentemente, contaram que todos os dias ele ouve a saudação carinhosa de seu povo.

As pessoas que estão acampadas ou que visitam o acampamento alimentam, cotidianamente, o presidente Lula de amor. Esse sentimento é o que sustenta tanto Lula, quanto as pessoas que sofrem e choram com sede de justiça.

Há no acampamento uma rotatividade de manifestantes. Todos os dias chegam ônibus de todos os cantos do País. Por exemplo, as donas Zeni e Vanessa, cozinheiras de mão cheia do acampamento - e que tinham como lema cozinhar com amor para o povo do Lula, chegaram quando o acampamento foi montado, mas já retornaram às suas cidades de origem. Elas partiram, mas foram substituídas por dona Isabel, uma baiana ‘arretada’ que ontem (15) cozinhou para mais de 200 pessoas.

Isabel Almeida de Jesus, 62 anos, que atua em uma das cozinhas, disse que prepara comida para que as pessoas tenham “forças pra lutar e gritar Lula livre”. “Estamos todos aqui na luta para ver o nosso presidente livre e contar, como sempre, com todo o seu apoio. Ele foi um presidente muito importante para mim e para nós todos. Lula, eu te amo muito, muito...Eu preciso de você”, disse emocionada dona Isabel.
A injustiça veste toga, a esperança veste Lula!

Foto: Eduardo Matysiak


Benildes Rodrigues

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