Manobras de Joaquim Barbosa não abalam convicção de Celso de Mello


Em entrevista exclusiva a jornalista Mariângela Galucci, do Estado de S. Paulo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello falou sobre a questão dos embargos infringentes, em análise na referida corte.

Cabe ao decano desempatar a votação da sessão da última quarta-feira, cujo placar registrou a marca de 5 X 5. Celso de Mello afirmou à jornalista que não sente pressionado e o adiamento da decisão só reforça sua convicção.

"O adiamento da sessão, longe de significar qualquer possibilidade de pressão externa, aprofundou ainda mais minha convicção", afirmou o ministro.

Manobras do presidente do Supremo Joaquim Barbosa, na última sessão da corte, impediram Celso de Mello de votar. Desde então, o decano do STF vem sofrendo pressão violenta da mídia e de seus pares que rejeitaram a admissibilidade dos recursos impetrados pelos réus da Ação Penal 470. O voto favorável de CM pode acarretar um novo julgamento.

No dia 2 de agosto de 2012 (veja aqui), Celso de Mello foi enfático na defesa da admissibilidade dos embargos infringentes. Á época, ele afirmou que está em vigor a regra que garante a réus condenados o direito aos referidos embargos.

"O que acho importante é que tenho a minha convicção. Aprofundei-a muito. Li todas as razões das diferentes posições. E cada vez mais estou convencido de que fiz a opção correta”, ressaltou. 



Leia a integra da entrevista

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

8M é momento de reconstrução do País e de dar um basta aos retrocessos impostos por Bolsonaro

PT 40 anos: Legado dos 13 anos do PT no poder provoca mudanças estruturais

Franqueza e verdade são minhas ferramentas eleitorais, diz Requião a internautas