Dilma fica: Deputados comemoram nas redes decisão do STF de barrar golpismo de Cunha


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Diversos parlamentares da Bancada do PT usaram suas contas nas redes sociais para saudar e comemorar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que barrou o rito estabelecido por Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, para constituir a comissão especial que analisará o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A decisão da maioria dos ministros do Supremo impede voto secreto, rejeita comissão de Cunha e admite poder do Senado para barrar o processo.

“O STF derrubou na tarde de hoje o golpe do impeachment inventado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e determinou que a eleição da comissão do impeachment, feita por votação secreta e autorizando uma chapa alternativa, seja refeita. A maioria dos ministros também votou favoravelmente a que o Senado tenha o poder de arquivar uma eventual abertura do processo de impeachment iniciado pela Câmara”, explicou o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) em sua página no Facebook.

Também pelas redes sociais, o deputado Wadih Damous (PT-RJ) classificou a vitória de “acachapante”. “Hoje a democracia foi reafirmada aqui no Supremo Tribunal Federal, o estado de direito foi consolidado”, comemorou o parlamentar fluminense. Para ele, o processo que leva ao impedimento do presidente da República deve estar cercado das garantias do devido processo legal. “O que o Supremo Tribunal Federal declarou em alto e bom som é que o impeachment não pode ser um golpe disfarçado. O impeachment é cercado das garantias de ampla defesa, do princípio do contraditório”, afirmou.

O deputado paulista Paulo Teixeira (PT) também fez questão de manifestar o seu contentamento com a decisão da Suprema Corte. “Essa semana não foi boa para os inconformados com os resultados de 2014. O Supremo Tribunal Federal acaba de garantir o rito democrático. Eleições abertas, indicação dos membros pelos partidos e admissibilidade do Senado”, destacou.

Lembrou ainda o deputado que o líder da sanha golpista, deputado Eduardo Cunha, sofreu derrotas significativas ao longo desta semana. “Um dos líderes do impeachment, Eduardo Cunha, teve uma vida infernal. O Ministério Público mostrou que ele tem inúmeras contas no exterior regadas com recursos da Petrobras”, disse Paulo Teixeira.

“Primeiro, as manobras construíram um dia de luto. Quarta-feira (16), o povo construiu um dia de Luta. Hoje [quinta-feira], a Justiça marcou um dia de vitória”, comentou o deputado Assis Carvalho (PT-PI) em sua conta no Twitter.

Na mesma linha, a deputada Erika Kokay (PT-DF) postou: “Dias difíceis para os golpistas. STF decide que, ao contrário do que Cunha quer, votação para formação da comissão de impeachment terá que ser aberta, que a Câmara autoriza, mas Senado decide se instaura impeachment e que não poderá haver chapa avulsa na formação da comissão especial do impeachment”, reiterou.

Para a deputada Margarida Salomão (PT-MG), o STF colocou “ordem e derrotou a sanha golpista da oposição”. Já o deputado Ságuas Moraes (PT-MT) classificou a decisão de “justa e adequada”.

Benildes Rodrigues

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