Novo Jornal: Relatório da Polícia Federal desvenda “Mensalão do PSDB”
Relatório
desvenda ligações de Aécio Neves com organização criminosa do PSDB mineiro e
comprova que lista contendo nome de Gilmar Mendes é
legítima


Integrantes da PGR encaminharam, segundo eles, com exclusividade para
Novojornal um manifesto acompanhado do “Relatório da Polícia Federal” que
fundamentou a denúncia do Procurador Geral da República (PGR), Antônio Fernando
de Souza, contra o então senador, hoje deputado federal, Eduardo Azeredo como o
chefe da organização criminosa responsável pelo desvio de R$ 100 milhões,
incluindo empresas estatais para sua campanha ao governo de Minas em
1998.
No manifesto, Antonio Fernando é acusado
de ter poupado o então governador mineiro, hoje senador Aécio Neves. Na página
86 do relatório da Polícia Federal, documento da Diretoria de Combate ao Crime
Organizado da Divisão de Repressão a Crimes Financeiros, cita LÍDIA MARIA ALONSO
LIMA que, em seu depoimento, confirmou ter recebido R$ 15 mil do esquema, a
pedido do deputado estadual Eduardo Brandão, primo do senador Eduardo
Azeredo.
Ocorre que o ex-deputado já havia falecido
e a justificativa de Lídia Maria Alonso Lima não convenceu a Polícia Federal. Na
época do recebimento do dinheiro desviado dos cofres públicos, Lídia Maria
Alonso Lima trabalhava na empresa COMERCIAL FACTORING LTDA, de propriedade de
Andréia Neves da Cunha. Lídia Maria foi sócia de Andréia Neves, irmã do
governador Aécio Neves da Cunha na empresa TAKING CARE. Tudo isso está na página
86 do relatório da PF.
Em seu depoimento na Polícia Federal Lídia
confessou ter sido usada para colocar em seu nome rádios e empresas pertencentes
à Andrea e Aécio Neves.
No mesmo relatório, em sua pagina 11ª, a polícia federal relata em qual documento apreendido fundamentou suas investigações, informando que seria a mesma “Lista do Mourão”, que vem tendo sua autenticidade questionada pelo Ministro Gilmar Mendes.
No mesmo relatório, em sua pagina 11ª, a polícia federal relata em qual documento apreendido fundamentou suas investigações, informando que seria a mesma “Lista do Mourão”, que vem tendo sua autenticidade questionada pelo Ministro Gilmar Mendes.
Gilmar apresentou denúncia contra Carta
Capital fundamentando-se na alegação de falsidade. O Relatório da Polícia
Federal, esteve “sumido” desde 2004 na Procuradoria Geral da República e no
Supremo Tribunal Federal.
Novojornal está checando os fatos
denunciados e informados no manifesto recebido dos integrantes da PGR para só
então publicá-los.
A verdade é que diante do relatório,
comprova-se que a lista divulgada por Carta Capital não e falsa, desta forma
merece investigação a presença do nome do Ministro Gilmar Mendes como um dos
beneficiados pelo esquema, dando novo rumo ao processo do, ”Mensalão do
PSDB”.
Documento que fundamenta esta
matéria:
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