Petistas celebram trajetória dos 32 anos do Partido dos Trabalhadores


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A festa que celebrou os 32 anos do Partido dos Trabalhadores, na última sexta-feira (10), foi marcada pela emoção. O evento contou com a presença da presidenta Dilma Rousseff que lembrou a trajetória do PT e reverenciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para ela, Lula “sintetizou as esperanças da imensa maioria da nação”.

Dilma disse ter orgulho de dar continuidade ao legado deixado pelo ex-presidente e reafirmou o compromisso de erradicar a miséria e garantir mais oportunidades à população mais pobre.

O ex-presidente Lula não esteve presente à celebração porque encontra -se em fase final de tratamento de saúde. Em carta que enviou aos militantes, Lula lembrou que o PT tem motivos de sobra para orgulhar-se da sua trajetória de conquistas. “Conseguimos, nesses 32 anos de vida, enfrentando todo tipo de preconceito e dificuldade, construir o maior partido de esquerda da história do Brasil e uma das organizações progressistas mais respeitadas do mundo”, disse Lula na mensagem.

A emoção e o orgulho contidos na carta de ex-presidente e no discurso da presidenta foram compartilhados pelos parlamentares da bancada petista na Câmara presentes na solenidade. O líder do PT, deputado Jilmar Tatto (PT-SP) disse se sentir “alegre e recompensado” com os caminhos que o partido trilhou ao longo de 32 anos.

“Nós começamos a mudar o Brasil a partir do governo Lula e, agora, a presidenta Dilma está dando continuidade. Vivemos hoje em um país que reduziu a desigualdade social e que promove o crescimento econômico, com geração de renda e emprego. É um Brasil que investe pesado na educação e proporciona a inclusão de milhares de jovens nas universidades através de programas sociais como o Prouni. O Brasil se encontra consigo mesmo, a partir das ações do Partido dos Trabalhadores. Portanto, o nosso sentimento é de alegria, orgulho e, principalmente, de que valeu a pena toda a nossa luta”, declarou Jilmar Tatto.

Para o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), a sociedade brasileira presencia a consolidação de um partido que nasceu “no seio da classe trabalhadora” e se transformou em alternativa de poder no país. 

“Nesses 32 anos acompanhei o crescimento, as vitórias, as conquistas e as derrotas que o PT acumulou durante todo esse período. Esse conjunto de experiência deu solidez, concretude e transformou o PT num partido maduro, capaz de se viabilizar efetivamente como alternativa de poder no Brasil”, lembrou.

Os deputados Ricardo Berzoini (PT-SP), Vanderlei Siraque (PT-SP), Márcio Macedo (PT-SE) e Zé Geraldo (PT-PA) têm a mesma opinião. Berzoini lembrou que o partido passou por muitas dificuldades, mas conseguiu superar as adversidades e conquistar espaços importantes. 

“Conseguimos eleger a maior bancada na Câmara e a segunda maior bancada no Senado. O modo petista de governar está presente em prefeituras, estados e no Brasil. O nosso maior desafio é continuar fazendo transformações profundas no país, especialmente no combate à desigualdade social e no fortalecimento da nossa democracia que ainda está na fase da adolescência”, afirmou Berzoini.

“A nossa experiência administrativa é reconhecida e tornou-se exemplo para o mundo. A nossa tarefa é olhar o presente e projetar o futuro no sentido de concretizar o sonho da igualdade racial, de gênero, econômica, de informação e formação das pessoas”, disse Siraque.

Para Márcio Macedo, “o PT mudou a história do Brasil quando o primeiro operário assumiu a Presidência da República, mostrando que esse espaço não é privilégio da elite brasileira. É um espaço de poder ocupado pelo povo. As transformações protagonizadas pelo PT levam o Brasil a tornar-se uma das grandes potências mundiais. Não se discute os problemas mundiais se o Brasil não estiver presente. Isso é obra da ação política e administrativa do PT”, considerou.

“O PT promove mudanças estruturantes na vida do povo brasileiro. Nós temos representações pelo Brasil inteiro. Essa é a demonstração de uma trajetória muito bem sucedida. A celebração dos 32 anos do PT nos revigora e nos dá energia para enfrentar os novos desafios”, afirmou Zé Geraldo. 

Os deputados Henrique Fontana (PT-RS), Rogério Carvalho (PT-SE), Fernando Ferro (PT-PE) e Amaury Teixeira (PT-BA) ressaltaram a importância do PT que, de acordo com eles, abriu espaços para representações que não tinham “voz e vez” na política brasileira.

“O PT é um partido que tem credibilidade, construiu governos que realizaram profundas transformações para o país mas, acima de tudo, deu voz a muitos setores que anteriormente eram excluídos da política. É um partido que conseguiu trazer para a cena política uma mescla de experiência que faz dele um partido forte. Com planejamento, vamos chegar aos 33 anos mais forte e mais feliz”, avaliou Henrique Fontana.

“O PT viabilizou e deu voz às organizações sociais, a personagens que nunca puderam falar para a sociedade. Trouxe para dentro das preocupações do governo o Brasil invisível, que era apartado, não reconhecido pelos brasileiros que governaram o Brasil. Tudo isso é possível graças à história bonita desse partido que é o maior de esquerda da América Latina”, disse Rogério Carvalho.

Para Fernando Ferro, além de introduzir atores sociais na cena política, o PT, promoveu uma mudança na qualidade na vida da população. “Por mais que a oposição, a mídia golpista e setores reacionários falem, o PT é quem dá ao país uma lição de democracia”, analisou.

“O PT introduziu a prática democrática de um partido socialista de massas. Nós chamamos para dentro do partido lideranças sindicais, intelectuais e populares que antes não tinham oportunidade de participar, nem de partido de esquerda e nem de direita. Existia no Brasil certo elitismo na vida partidária. o PT alterou o paradigma de se fazer política”, disse Amaury Teixeira.

Já o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) reverenciou Apolônio de Carvalho, o primeiro filiado do Partido dos Trabalhadores, que completaria 100 anos nesta semana. “Apolônio foi um cidadão do mundo, um socialista internacional e dedicou sua a vida à luta pela emancipação dos trabalhadores. Nestes 32 anos precisamos pensar nos desafios do Brasil, da América Latina e do mundo para o século 21. Esses desafios são grandes e espero que a nova geração de petistas possa, a partir da experiência do Apolônio, da vida do Lula e da administração da Dilma, fazer um novo Brasil e um novo PT”, enfatizou João Paulo.

O deputado Zeca Dirceu (PT-PR) conta que passou a infância acompanhando o pai na militância do PT. “Ainda muito criança, participava, junto com o meu pai, Zé Dirceu, de reunião do Diretório Nacional, de reuniões importantes que decidiram os primeiros rumos do PT. Tenho muito orgulho de ter participado dessa história. É Indiscutível o papel e a importância do partido na democratização do país, na organização dos trabalhadores e no fortalecimento dos movimentos sociais”, disse.

Os petistas, José Guimarães (CE), Fátima Bezerra (RN) e Alessandro Molon (RJ) avaliam que o PT, ao doar ao Brasil um modelo de gestão administrativa, política e partidária, qualificou-se no maior partido de esquerda da América Latina.

“Nós mudamos o Brasil sem mudar de lado. Isso nos deixa orgulhoso. O PT continuará a ser um partido de esquerda, socialista, comprometido com os mais nobres interesses dos trabalhadores brasileiros”, disse Guimarães.

Fátima Bezerra observou que as vitórias e conquistas do PT precisam ser canalizadas com vistas às disputas eleitorais que se aproximam. “Nós vamos para as eleições de 2012 com entusiasmo e disposição. Temos candidaturas competitivas por esse país afora. Temos um governo federal muito bem avaliado. Portanto, com unidade, alegria e entusiasmo vamos enfrentar as urnas e conquistar vitórias para dar sustentação e continuidade ao nosso projeto nacional”.

“Os nove anos do governo do PT mostram quanto nós conseguimos avançar, fazendo o Brasil crescer com distribuição de renda, mudando nossa posição no cenário internacional, gerando emprego, apostando no Brasil como uma nação soberana, altiva e, ao mesmo tempo, capaz de promover uma qualidade de vida digna da população”, declarou Molon

Ao comentar as transformações que o país vivenciou desde a fundação do PT, os deputados Décio Lima (PT-SC), Waldenor Pereira (PT-BA), Pedro Uczai (PT-SC) e Assis Carvalho (PT-PI), declaram-se orgulhosos de serem construtores desse projeto.

Tenho orgulho de estar no PT mesmo antes do registro oficial. Não há como falar da história recente do país sem levar em conta a presença do PT. Temos a compreensão que somos o depositário da esperança de milhões de pessoas que ainda não alcançaram os resultados da política de inclusão que o Brasil está vivendo. No entanto, Um novo Brasil que nasce com o PT está sendo descoberto pelo seu próprio povo”, disse Décio Lima.

Para o deputado Waldenor Pereira, o “projeto político liderado pelo PT melhorou a vida da população, recuperou a dignidade do povo e permitiu ascensão social. Por isso, manifesto toda alegria, contentamento e emoção enquanto fundador do PT, de ter participado dessa construção”.

“Aos 32 anos o PT deixou a marca de que é possível fazer política com seriedade e priorizando a maioria. Cunhou no imaginário popular a certeza de que é possível pensar que a política pode ser um instrumento de transformação. Eleger um operário e depois uma mulher para presidir o país é a prova da revolução cultural imprimida pelo PT. Novos valores estão sendo construídos e esses novos valores têm a marca do PT”, manifestou Pedro Uczai.

O deputado Assis Carvalho disse que as ações do PT nos últimos nove anos mudaram a realidade do povo nordestino. “É gratificante ver que as bandeira que defendemos nos anos 80 estão acontecendo. A luta para erradicar a seca do nordeste, por exemplo. A integração de bacias hidrográficas, através do Rio São Francisco vai por fim ao flagelo da seca. 70% da população que vivia de lampião, lamparina, hoje, tem a felicidade de ter energia elétrica. Esses são exemplos das coisas boas que o governo do PT proporciona ao país”, concluiu o parlamentar.
Benildes Rodrigues
Texto publica originalmente na página PT na Câmara

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