CPMI: Paulo Teixeira pede bloqueio de bens da organização de Cachoeira


pauloteixeiraodair-CPMI-300512O vice-presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a ligação do crime organizado de Carlos de Almeida Ramos, o Carlos Cachoeira, com agentes públicos e privados, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), confirmou nesta segunda-feira (17), que vai acionar o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), para oficializar pedido de interdição dos bens do grupo de Cachoeira.

“Vamos conversar com o presidente da CPMI para que solicitemos ao Ministério Público de Goiás o bloqueio dos bens dos envolvidos com a organização criminosa, ainda esta semana”, disse Paulo Teixeira.

A iniciativa do deputado foi reforçada por reportagem do Correio Braziliense, publicada no último fim de semana, que revela que o homem forte de Cachoeira, José Olímpio de Queiroga Neto, está vendendo imóveis da quadrilha, a preço baixo, como forma de arrecadar recursos para a manutenção da organização criminosa. Segundo a reportagem, um terreno com alvará com preço estimado em R$ 3 milhões, está sendo vendido por R$ 1,5 milhão.

Paulo Teixeira, um dos defensores do sequestro e bloqueio dos bens da organização, acredita que a iniciativa de integrantes da quadrilha demonstra fragilidade financeira do grupo. “Eles estão buscando outros meios de sobreviver. O bloqueio dos bens vai estrangular economicamente a quadrilha liderada por Carlos Cachoeira”, avaliou o petista.

No mês passado os procuradores Léa Batista e Daniel Rezende, que conduziram as operações Vegas e Monte Carlo, alertaram os membros da CPMI  do  Cachoeira que a organização liderada pelo contraventor continua articulada. Eles disseram, em depoimento à comissão,  que o caminho para sufocar a organização criminosa seria a centralidade na evolução patrimonial da organização criminosa.
Benildes Rodrigues
Texto publicado no site PT na Câmara

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