Lula: O PT é desejo da sociedade brasileira por mudanças


Lula13082013

Ovacionado pela plateia que lotou um auditório do Senado Federal no lançamento da candidatura à reeleição do atual presidente do Partido dos Trabalhadores, deputado Rui Falcão, nesta terça-feira (13), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva num discurso emocionado, lembrou da história e da trajetória da legenda. Lula enfatizou que o PT paga o preço de ser o maior partido de esquerda da América Latina e também porque a agremiação, segundo ele, teve a primazia de eleger um operário e uma mulher para presidir o Brasil.

“O PT é tão grande que as pessoas não compreendem que, mesmo depois de tentarem massacrar e destruir o nosso partido com infâmia e injúria, ele continua sendo o partido com mais credibilidade neste País”, afirmou Lula.

O ex-presidente disse ainda que os opositores cometem “erro infantil” quando creem que criticando ele ou a presidenta Dilma Rousseff irão destruir o PT. Para ele, o partido é maior que suas representações no Executivo ou Legislativo e resumiu: “O PT é o desejo da sociedade brasileira por mudanças. Imaginem o que seria o Brasil, hoje, sem o PT?”, questionou.

Lula lembrou também que o PT, ao longo de 10 anos à frente do Executivo Federal, fez muito mais para a população brasileira que todos os governos que antecederam a gestão petista.

De acordo com o ex-presidente, o mundo está vivendo a maior crise econômica, “maior inclusive que a crise mundial de 1929”.  Ele estava se referindo a maior depressão econômica do século XX.  Para Lula, são poucos os países em situação favorável como o Brasil. Entre esses, ele citou a China e a Índia - integrantes dos Brics (grupo de cooperação formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

“Em qual lugar do mundo a taxa de desemprego se assemelha ao do Brasil? Em qual lugar o salário mínimo cresceu 10 anos consecutivos, criou mais de 20 milhões de empregos com carteira assinada? Em qual lugar do mundo o povo teve ascensão social igual ao Brasil?”, questionou.

O petista fez questão de frisar que tem muita gente que não gosta do nosso partido, mas que a militância não deve dar vazão a isso. “Tem gente que não gosta de petista. Vamos dar importância para quem não gosta da gente ou vamos nos alegrar com quem gosta do PT, que é a maioria. Temos que ter orgulho da camisa vermelha, da nossa estrela”, concluiu.

Benildes Rodrigues
Publicado originalmente no PT na Câmara

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