Petistas rendem homenagem às mulheres brasileiras

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O Dia Internacional da Mulher, comemorado nesta quinta-feira, 8 de março,  foi celebrado por vários parlamentares petistas que utilizaram a tribuna da Câmara para render homenagem às “grandes guerreiras”, que segundo eles, contribuem para o desenvolvimento do país.

Para o deputado Fernando Ferro (PT-PE) essa é uma data que deve ser lembrada como histórica para a humanidade. De acordo com Ferro, mulheres do mundo todo lutaram por direito, dignidade, respeito e cidadania. “Nós sabemos que a humanidade evoluiu muito. No Brasil de hoje, nós vamos comemorar o primeiro 8 de março sendo o País governado por uma mulher. É um fato histórico do maior significado”.

O deputado Amaury Teixeira (PT-BA) destacou a presença das mulheres no comando de órgãos importantes e à frente da Presidência da República. Ele disse que esses exemplos deveriam ser seguidos pelo Congresso Nacional.  “Esta Casa precisa rever sua defasagem histórica. Nós já temos mulheres no comando da Petrobras, na Presidência da República. Temos que ter uma mulher presidindo o Congresso Nacional para estarmos alinhados com a modernidade”.

Fernando Marroni (PT-RS) disse estar feliz e orgulhoso em prestar homenagem “essas guerreiras, que ao longo dos anos venceram o preconceito e hoje ocupam papel de destaque nos seus países, nos seus estados e nas suas cidades”, disse.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Domingos Dutra (PT-MA) e o deputado Luiz Couto (PT-PB) fizeram questão de frisar que o combate à violência é uma das lutas que devem estar presentes na luta cotidiana.

“Quero me associar a todos os homens e mulheres que estão irmanados em uma luta para combater a violência. Qualquer tipo de violência tem que ser reprovada, mas, a violência contra criança, idoso e mulher é inaceitável em qualquer hipótese”, disse Domingos Dutra.

“Continuamos preocupados com a violência, que ainda é grande com relação às mulheres. Verificamos no resultado de uma pesquisa que, apesar da Lei Maria da Penha, a mulher ainda é vítima de violência. A cada dia no Brasil 10 mulheres são assassinadas. Isso é muito grave”, alertou Luiz Couto.

Já o deputado Carlinhos Almeida (PT-SP) disse que “o respeito entre homens e mulheres, o fim da discriminação são fundamentais para termos uma sociedade cada vez melhor”.

Nessa mesma direção, os deputados Valmir Santos (PT-BA)Miriquinho Batista (PT-PA) manifestaram a importância das mulheres que atuam nos movimentos sociais. Valmir Assunção registrou a luta das mulheres camponesas que, de acordo com ele, “lutam pela terra e pela reforma agrária”. Ele saudou todas as mulheres brasileiras “que trabalham dia a dia para construir este País”.

“Queremos saudar no dia de hoje todas as mulheres do nosso País, em especial a nossa Presidenta da República, Dilma Rousseff e, todas as mulheres que dirigem órgãos, sindicatos, colônias de pescadores, as trabalhadoras em geral, destacando, inclusive, as donas de casa. Mulheres estas, que sempre contribuíram para o crescimento do nosso País”, ressaltou Miriquinho Batista

Já a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), saudou as mulheres brasileiras em nome da presidenta Dilma Rousseff que, segundo ela, representa “o símbolo da mulher batalhadora, guerreira e comprometida”. Benedita disse ainda que existem muitas conquistas, mas, que são muitos os desafios.

“Temos o que comemorar? Temos, sim, porque é resultado da luta aguerrida de nós, mulheres, negras, indígenas, brancas, pobres, intelectuais, de todas as classes sociais. Este é um dia que não podemos esquecer porque, para que comemorássemos esta data, foi preciso que mulheres morressem queimadas para defender o seu direito de trabalhadora”, lembrou Benedita.

A deputada Dalva Figueiredo (PT-AP) avalia que esse momento deve ser de reflexão. Segundo a petista, as mulheres tiveram de superar muitos desafios e obstáculos. Ela fez questão de lembrar a resistência da Casa em aprovar o projeto de lei (PL 6653/09) que cria mecanismos para garantir igualdade entre homens e mulheres. 

“Nós queremos sensibilizar esta Casa sobre a importância de o Brasil ter um instrumento de proteção e de garantia para as mulheres de que seus direitos serão respeitados. Para que não estejamos desprotegidas por este País afora, em qualquer local, em qualquer situação, que a nós seja garantido o direito sagrado de sermos respeitadas na remuneração, na escolha religiosa, pela condição econômica, por gênero, por etnia”, afirmou Dalva Figueiredo.

Para o deputado Henrique Fontana (PT-RS), esse dia “sintetiza e representa a luta de muitas mulheres, que, anonimamente, ao longo da história da nossa humanidade, se posicionaram, lutaram, reivindicaram algo que é, do meu ponto de vista, sagrado, para quem defende uma sociedade justa”.

Já o deputado Bohn Gass (PT-RS) fez questão de ressaltar o papel do Partido dos Trabalhadores, que, segundo ele, sempre trabalhou a questão das mulheres. O parlamentar lembrou que o PT estipulou a cota de 30% de participação da mulher em todas as instâncias do partido. Esse percentual, explica o deputado, foi consignado na lei eleitoral.

“Na última eleição, 82,7% dos partidos não cumpriram a determinação dos 30%. Deixo essa informação com um desafio, porque esta é a melhor homenagem que podemos fazer: cumprir a legislação e garantir a participação da mulher”, disse.

O deputado Ronaldo Zulke (PT-RS)   acrescentou que “apesar de ainda ser desproporcional a presença feminina no cenário político nacional com relação a sua contribuição para o desenvolvimento de nossa nação, acreditamos que os direitos sejam consideravelmente ampliados com aprovação da Reforma Política em discussão neste parlamento”.
Benildes  Rodrigues
publicado originalmente no site PT na Câmara

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