CPMI: Carlos Cachoeira tem que falar a verdade, diz líder do PT

   
jilmartatto2703AO líder da bancada do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (PT-SP), comentou a entrevista que a mulher do contraventor Carlos Cachoeira, Andressa Mendonça, deu ao programa Fantástico do último domingo. Para o líder, Andressa deu um “recado” aos comparsas de Cachoeira ao declarar que ele “vai falar” o que sabe no momento oportuno. “Temos que trazer o Carlos Cachoeira à CPMI e pedir que ele fale a verdade”, disse o líder do PT.

“Cachoeira é o chefe de uma organização criminosa. Seus comparsas estão deixando-o totalmente isolado. A entrevista pode ter sido um recado, uma vez que ele está preste a falar o que sabe e, quem sabe, entregar de vez todo o esquema do PSDB no Estado de Goiás”, avaliou Jilmar Tatto.

Carlos Cachoeira compareceu no mês de maio à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), criada para investigar o envolvimento de agentes públicos e privados com o crime organizado, liderado por ele. O empresário do jogo do bicho se valeu do direito constitucional de ficar calado.

Cachoeira foi preso no dia 29 de fevereiro a partir da investigação da Polícia Federal, denominada Operação Monte Carlo.


Agenda – A comissão ouve nesta terça-feira (3) quatro suspeitos de integrar o esquema comandado por Cachoeira. O primeiro a depor é Joaquim Gomes Thomé Neto. Ele é tido como um dos responsáveis pelas escutas ilegais a mando do contraventor. Também depõe Rosely Pantoja da Silva, sócia da empresa Alberto & Pantoja Construções, considerada uma das empresas “laranja” de Cachoeira.

 O colegiado houve ainda os depoimentos de Ana Cardozo de Lorenzo, proprietária da empresa Serpes Pesquisa de Opinião e Mercado, responsável pela campanha de Marconi Perillo ao governo de Goiás, em 2010 e, Edivaldo Cardoso de Paula - ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de Goiás. Contra ele pesam acusações de irregularidades em benefício da quadrilha do contraventor. Há indícios de que Edivaldo de Paula foi indicação de Cachoeira ao governo tucano de Marconi Perillo.


Benildes Rodrigues

Texto publicado originalmente no site PT na Câmara

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