Gilmar Mendes usa a Revista Veja para atingir ex-presidente Lula. Mentira tem perna curta
São graves as acusações do Gilmar
Mendes contra o Lula. Ele vai ter que provar que o ex-presidente Lula o
chantangeou. Um ministro do STF não pode sair por aí fazendo acusações desse
porte e ficar por isso mesmo. É claro que Gilmar Mendes-Veja sabem que só
usando o Lula pra desviar o foco do mega escândalo que envolve
demo/tucanos/Veja. Com a prisão do Cachoeira e a provável cassação do
Demóstenes, a revistinha ficou sem "Fonte". A única que sobrou foi o
cacique do STF.
Supremo precisa agir rápido nesse episódio e dar uma resposta à
sociedade. A Corte não pode deixar que de atos praticados por
um de seus integrantes coloquem em risco a imagem e a credibilidade da
instituição. Recai sobre ministro Gilmar Mendes fortes acusações sobre sua participação
em episódios que tiveram Demóstenes e Cachoeira no comando. Levianamente
o ministro do STF usa o nome do ex-presidente Lula para desviar o foco de si
mesmo.
Perguntas: Alguém acha que Lula seria ingênuo a tal
ponto para marcar encontro com Gilmar Mendes, tendo apenas Nelson Jobim como
testemunha?
Gilmar Mendes não tem poder nenhum sobre o tal mensalão. O relator é o ministro Ricardo Levandowski. Não seria mais coerente, o ex-presidente buscar o relator, caso essa fosse a intenção? Quem conhece Luiz Inácio Lula da Silva sabe que essa não é sua prática.
O STF deve uma resposta ao povo brasileiro. Urgente!
Benildes
26 de Maio de
2012
Fonte: Brasil
247
Do que tem
medo o ministro Gilmar Mendes?
Fotos:
Não durou
nem 24 horas a notícia bombástica de Veja, dando conta de que o ex-presidente
Lula teria pressionado o ministro do STF a postergar o julgamento do mensalão em
troca de blindagem na CPI; o motivo para a “chantagem” seria a viagem de Gilmar
a Berlim, na data em que lá estiveram Demóstenes e Cachoeira; Jobim negou e
deixou claro: tem caroço nesse angu
247 – Não há meio termo nesta
história. Ou Gilmar Mendes mentiu,
ou foi Nelson Jobim quem faltou com a verdade. Neste sábado, Veja
publicou uma notícia gravíssima: a de que o ex-presidente Lula teria se
encontrado com Gilmar Mendes em abril deste ano, no escritório do advogado
Nelson Jobim, e pedido a ele que postergasse o julgamento do mensalão para não
prejudicar o PT nas eleições municipais. A denúncia, qualificada como
“bombástica” por Ricardo Noblat e apontada por Reinaldo Azevedo como a prova
cabal de que Lula degrada as instituições da República, despertou reações
extremadas. Já há internautas sugerindo que Gilmar Mendes deveria ter dado voz
de prisão a Lula no momento em que o ex-presidente teria tentado
pressioná-lo.
A denúncia de Veja, no entanto,
não durou nem 24 horas. E a questão agora consiste em saber quem mentiu: Gilmar
ou Jobim? De acordo com o relato
da revista Veja, Lula e Gilmar teriam conversado reservadamente, na
cozinha do escritório de Jobim, sem que o ex-ministro da Justiça tivesse
presenciado o diálogo. Jobim, no entanto, foi enfático. Disse que Lula chegou
quando ele e Mendes já conversavam, garantiu que presenciou todo o encontro e
afirmou ainda que não houve nenhum instante de privacidade entre o ex-presidente
e o ministro do STF. Mais: disse ainda não saber por que Gilmar Mendes fez as
declarações que fez à revista Veja (leia mais aqui).
Nelson Jobim tinha à disposição
uma saída diplomática para o caso. Poderia dizer que não se recordava do teor da
conversa, que saíra da sala para atender um cliente ou ter dado qualquer outra
desculpa para não se indispor nem com Lula, seu ex-chefe, nem com Gilmar Mendes,
um ministro que julga suas causas no Supremo. Preferiu jogar a batata quente
para o próprio ministro do STF, que agora terá que provar que um ex-presidente
da República realmente tentou chantageá-lo – segundo Gilmar, em troca do
adiamento do julgamento do mensalão, Lula estaria oferecendo uma blindagem na
CPI do Cachoeira.
Ainda há juízes
em Berlim?
Dada a ênfase de Jobim, não se
pode descartar a hipótese de que Gilmar Mendes tenha tentado obter na revista
Veja o que os advogados chamam de habeas corpus preventivo. Ciente de que será
citado na CPI do caso Cachoeira no futuro, o ministro do STF teria se
vacinado.
Mas por que Gilmar seria citado?
De que poderia ter medo? O fato é
que o ministro do STF fez uma viagem a Berlim, capital alemã, onde se
encontrou com o senador Demóstenes Torres (sem partido/GO). Até aí, nada demais.
Um ministro do STF pode se encontrar com um senador da República, dentro ou fora
do País.
Na mesma viagem, no entanto,
Carlos Cachoeira acompanhava Demóstenes. Não se sabe, no entanto, se o bicheiro
teria tido algum encontro com o ministro do STF. Mas a agressividade da revista
Veja contra o ex-presidente Lula pode indicar, como dizem os mineiros, que há
algum caroço nesse angu.
No dia 9 de abril deste ano,
reportagem do 247 revelou que Gilmar chamou para si uma ação estratégica para os
interesses de Cachoeira (leia mais aqui). Depois da notícia, o ministro devolveu o
processo.
Outra história enigmática diz
respeito à atuação na denúncia orquestrada por Carlos Cachoeira contra Waldomiro
Diniz, ainda em 2004, que contou com a participação do promotor José Roberto
Santoro e do ex-senador Antero Paes de Barros, que é amigo do ministro Gilmar
Mendes.
Finalmente, há ainda a história
do grampo entre o senador Demóstenes Torres e o ministro do STF, publicado por
Policarpo Júnior, em Veja, e que derrubou a cúpula da Agência Brasileira de
Inteligência, a quem foi atribuída a gravação.
Ao que tudo indica, o grampo
entre o senador e o ministro do STF também foi produzido pelos estúdios
Cachoeira, com a participação dos arapongas Jairo Martins e Idalberto
Matias.
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